quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Somos o que somos ou o que os outros pensam sobre nós?
Dentro de uma cosmovisão do que pode ser ou não o que está a sua volta, transita-se por diversos tipos de pessoas e realidades e deparamo-nos com seres de almas translúcidas e outras de alma, corpo e mente fechados a tudo e a todos. O que seria de nossas vidas se todos fossem exatamente iguais? Não é preciso imaginar muito... A mesmice ficou para os que não ousam sonhar e ter coragem de ser o que realmente são. Entretanto até que ponto somos nós, nós mesmos?... Não seríamos um ser diferente visto por cada um que nos conhecem? Podemos até ter nossa essência, mas é bem verdade que há pessoas que adentram mais o nosso íntimo e nos decifram mais do que outras. Sendo assim, na verdade, não somos atores e atrizes representando, mas digamos que a cada ato os espectadores nos vejam como um ou outro personagem. O diferente, então, não seria a pessoa, mas o olhar que se permeia sobre ela... É necessário, eu não digo apenas mais sensiblidade, mas mais cosmovisão para olhar para alguém e vê-la realmente como é ou não...
Angélica Sampaio