terça-feira, 30 de julho de 2013

Na iminência do amor..

Na iminência das horas que se aproximam
Eis que teu silêncio me distancia
Dá brechas pra pensar em tudo e nada ao mesmo tempo
Num tempo de esperas
Numa manhã, numa tarde, numa noite de aguardo
Na resignação dos momentos
O âmago dos sentimentos
O calor das tuas mãos
A aquecer minhas frias, cálidas mãos
Como desejam aquecê-las em você
A explorar teu corpo
A perder-se de uma única vez
Vem, que esse tempo que é tão nosso
já chegou...
Na iminência do amor se completar
Na inquietude do nosso ser
Já não há mais como retroceder
Só nos resta ceder...
Vem, que o tempo urge
E a saudade precisa se fazer presença
Não é justo
Não é...
Nos fazer esperar se podemos
Simplesmente um ao outro se entregar...
Na iminência das horas,
Na passagem dos dias...
Vem!

Aos seus silêncios