Sempre
que escuto "A rosa de Hiroshima" na voz de Ney Matogrosso sinto minha
pele arrepiar... Emociona-me! Quando leio o poema de Vinícius de Moraes é
a mesma coisa. Ao escutá-la lembrei-me das atrocidades vividas pelo
povo japonês naquela manhã de 08 de
agosto de 1945 (Era a guerra marcando suas vidas, sua pele, sua
família., sua História..)Esse foi o dia que não houve para muitos que
não viram o dia nascer. Era manhã bem cedinho... Lembrei-me também como o
mundo está sob ameaça novamente quando os políticos da Coreia do Norte
realizam seu teste nuclear. Um povo que transforma tudo em moeda de
mercado barato e lucrativo. SErá que vão querer vender as armas
nucleares a preço de banana? Oh, céus! Do outro lado a igreja também
está em crise, até a maior autoridade da igreja católica rende-se aos
conflitos políticos internos de uma igreja, mas apela para o cansaço e
que o fardo é maior do que ele pode suportar... Enquanto isso, aqui no
Brasil em meio as grandes dificuldades vividas pelo povo brasileiro
todos parecem viver um intenso torpor, num absoluto "Deixa pra lá. Esses
problemas não são meus". Se quanto aos nossos problemas viramos as
costas, imagina ao que está a milhares de quilômetros de nós. E quanto a
seca que assola o povo nordestino, principalmente o cearense? E quanto a
inflação e o aumento dos preços que alimentam os grandes e enfraquecem
mais ainda o povo que realmente trabalha?
Saiamos da nossa "zona de conforto" e olhemos os problemas que estão a nossa volta, pois desde que o mundo tornou-se globalizado os problemas de outros países, dessa ou daquela religião ou região são parte de um só mundo, é parte de nosso jardim, de nosso quintal. Afinal acabou o carnaval... Voltemos ou acordemos, sejam bem-vindos a realidade que não é ficcional, mas real...
Saiamos da nossa "zona de conforto" e olhemos os problemas que estão a nossa volta, pois desde que o mundo tornou-se globalizado os problemas de outros países, dessa ou daquela religião ou região são parte de um só mundo, é parte de nosso jardim, de nosso quintal. Afinal acabou o carnaval... Voltemos ou acordemos, sejam bem-vindos a realidade que não é ficcional, mas real...
ANGÉLICA SAMPAIO
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