Assistir ao Petrouchka e a Sagração da
Primavera do ballet de Londrina no Theatro José de Alencar, revigora a
alma e alimenta nossas mais íntimas emoções. Os espetáculos são baseados
na obra do russo Igor Stravinsky e coregografia de Michel
Fokine. A junção do lúdico, do burlesco e, ao mesmo tempo, da tríade
amorosa, da paixão não correspondida e do amor que leva às últimas
consequências subjaz de forma surpreendente e encantadora.
No que se
refere a Sagração da Primavera vê-se o misto da temática original no
qual a Rússia pagã oferecia suas virgens aos deuses em prol da
fertilidade da terra, da boa colheita. Como se percebe temas tão
distintos, a traição, o triângulo amoroso em Petrouchka e a ingenuidade,
o ser virginal e, ao mesmo, oferenda transmutam em um palco distinto. O
resultado final é belíssimo.
Entretanto aos artista faltaram-lhes não o talento, pois este estava estampado em seus rostos e em suas expressões corporais que ultrapassam os passos e os compassos da dança, mas a plateia, a massa ávida em ver estas apresentações. Pouquísssimas pessoas presentes, mas as poucas que ali estavam tiveram a delicadeza de prestigiar tão inspirados artistas. Num mundo em que só se preocupa em compartilhar para onde se vai e de onde se vem, fica a dica, compartilham mais cultura.
ANGÉLICA SAMPAIO.
Entretanto aos artista faltaram-lhes não o talento, pois este estava estampado em seus rostos e em suas expressões corporais que ultrapassam os passos e os compassos da dança, mas a plateia, a massa ávida em ver estas apresentações. Pouquísssimas pessoas presentes, mas as poucas que ali estavam tiveram a delicadeza de prestigiar tão inspirados artistas. Num mundo em que só se preocupa em compartilhar para onde se vai e de onde se vem, fica a dica, compartilham mais cultura.
ANGÉLICA SAMPAIO.
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